sexta-feira, 30 de novembro de 2007
"Sem direito de escolha"
Como podem tratar tal assunto com tamanha facilidade, entitulam o tema como: IVG - Interrupção Voluntária da Gravidez.
Voluntariamente, alguém tira o direito de vida de outra pessoa, sem essa ao menos saber o que isso significa.
Sem contar na facilidade que este ato esta gerando nas mulheres deste país.Muitas mulheres agora recorrem aos diversos hospitais públicos autorizados a atuarem no IVG, com desculpas supérfluas como: " não quero ter mais um filho, ou não tenho um relacionamento legal..."; dizem adeus a alguém que nem ao menos pediu para ser gerado.
É lamentavél a consciência humana que age desumanamente em relação ao próximo.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
" Todo relacionamento é um casamento?"
Assistindo o " Café filosófico" na cultura cheguei a esta conclusão.
O Ser Humano vive constantemente casado, seja com amigos, emprego, coisas do cotidiano.Temos uma visão ampla de algo que é tão estreito, nos doamos intensamente a relações que nem ao menos sabemos qual é. Mudamos o conceito de uma palavra, devido a atitudes e conceitos errados.
Na verdade mudamos o conceito do mundo por atitudes erradas, mapeamos uma forma de viver na qual o certo e o errado, já não tem um abismo os separando.
Praticamos, conceituamos, vivemos de uma forma que não sabemos qual é.
Isso torna impossivél no futuro, (que nem precisa ser tão futuro assim),tentarmos entender o rumo que o mundo está tomando, tentar resolver problemas, através de atitudes que hoje todos contribuímos para que se formassem, é o senso comum do : aqui se planta aqui se colhe.
Precisamos abrir os olhos para compreender que tipo de mundo estamos formando, mesmo que pareça ser uma mera atitude de ingenuidade, conceituar toda e qualquer relação como um casamento.O problema é a que tipo de coisas estamos nos "casando", quando na verdade o princípio da palavra casamento está em unir-se a outra pessoa e não a outras coisas. A troca de conhecimentos esperada em um relacionamento só vira se mantermos os relacionamentos.
sábado, 17 de novembro de 2007
" Ainda que..."
1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e näo tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e näo tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e näo tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor näo é invejoso; o amor näo trata com leviandade, näo se ensoberbece.
5 Näo se porta com indecência, näo busca os seus interesses, näo se irrita, näo suspeita mal;
6 Näo folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, seräo aniquiladas; havendo línguas, cessaräo; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, entäo o que o é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas entäo veremos face a face; agora conheço em parte, mas entäo conhecerei como também sou conhecido.
(1 Coríntios -13)
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
" Pensamentos distantes"
Só espero que esta transformação pela qual estou passando, seja compreendida. Não optamos por mudar, o universo muda sem nossa opinião, mas através de nossas necessidades."
terça-feira, 13 de novembro de 2007
"Desabafo"
Fiz muitos amigos, inimigos que não escolhi, vivi, aprendi, evolui como ser humano com toda certeza.
Infelizmente não escolhemos nosso futuro, ou felizmente?
Se amei? nossa muito, nem sei como.
Tive todas as emoções que alguém pode ter, mesmo não acreditando nelas algumas vezes.
Se sofri? nem imagina o quanto.
Mas nem imagina também o quanto venci. E hoje enquanto o mundo conspira contra, eu conspiro a favor, a favor de estar feliz, viver, amar a Deus sobre todas as coisas.
Por que a vida é uma passagem de ida, para um lugar que só levamos as bagagens, bagagens estas que definirão o destino da viagem.
Tenho buscado fazer as melhores bagagens possivél, mas nem sempre acerto, afinal quem é perfeito?
Porém mesmo com esta certeza de que erramos parece equivocado querer acertar neh? Pois não é, alguém muito especial se fez homem e nos mostrou a perfeição...mesmo com todas as adversidades da vida, Jesus foi perfeito e deixou o caminho para a perfeição...e ainda temos receio em seguir este caminho...
...
Hoje fui desligada da empresa, senti todas essas emoções que descrevi, mas acima de tudo senti uma única emoção que jamais havia sentido antes, o amor de Deus me amparando me fortalecendo, me guiando e isso é inexplicavél...mas adoravél....
Não é justo muitas coisas na vida, porque vemos estas coisas com os olhos de injustos.
Deixe Deus olhar para sua vida com a justiça que somente Ele tem!!!
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
"Momento tipo assim"
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
"Sinto sua falta..."
Faltam 10 dias para o vestibular da Unicamp, sinto medo, insegurança mas ao mesmo tempo um alívio de ter conseguido chegar até aqui.
Especialmente hoje, e não sei porque acordei com uma saudade imensa de minha mãe, nossa só de pensar que já se passaram praticamente 7 anos sem a sua presença, é triste angústiante, mas recordar é viver. E vivo com a lembrança de uma pessoa maravilhosa, guerreira e muito sábia. Quantas coisas me ensinou mesmo sem que eu imaginasse ser um ensinamento, quantas palavras ditas na hora certa, e quantos atos feitos na hora exata.
Só mãe mesmo para ter tamanha precisão, compreensão e humildade.
Sinto falta de ouvir sua voz, seu sorriso e até mesmo suas broncas, sinto falta de sua presença, mas sei que está na presença de Deus, e isso me conforta.
Começei a pensar na minha infância e muitas recordações boas me vieram a mente, as ruins também, mas estas deixo de lado, pois já sofri muito com isso.
Quando criança detestava ficar no colo, era muito ativa, sempre correndo, mas minha mãe por vezes me pôs em seu colo para simplesmente me acariciar a nuca, como é estranho ser criança, a gente não compreende a imensidão de uma atitude, hoje um simples gesto materno me faz derramar lágrimas, de arrependimento, por não saber que deveria ter dado mais valor a momentos como este.
Afinal, com tantos problemas do cotidiano, e com uma família tão grande ela conseguia ser o suporte de nossas vidas, e fazia isto com muita garra.
Ao pensar nestas coisas, não fico mais triste como antes, agora sinto como se fosse uma alavancada para superar tudo o que tem por vir, já que o que passou – passou e conseguimos superar, só nos resta lembrar com carinho de um tempo bom, mas que não volta mais.
Por isso sempre frizo a importância de “amar as pessoas como se não houvesse o amanhã”, sei que amei minha mãe intensamente todos os momentos que vivemos juntas, sei também que nunca me imaginei sem ela , e hoje vejo um reflexo dela em minhas atitudes e desejos, me orgulho disso e fico feliz por ter a oportunidade de viver e reconhecer como é maravilhoso isso.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
"Seres humanos de uma vida virtual"
Então comecei a pensar sobre o assunto.
Estamos em um estágio na sociedade, em que as pessoas perderam seus elos pessoais, se apegam diariamente as coisas virtuais, sites de relacionamentos, blogs, e-mails dentre outras coisas.
A moda é estar conectado...Mas conectado a que?
Sinto o ser humano, cada vez mais necessitado de humanos, porém aos invés de se relacionarem pessoalmente aumentam ainda mais a distância uns dos outros.
As pessoas ( e eu estou incluída nestas pessoas) conversam com seus teclados, postando em seus blogs coisas sobre suas vidas, com o intuito de que seus “amigos”leiam , como se suas vidas fossem tão importantes a ponto de outras pessoas perderem tempo lendo sobre elas, ou pior, falam de seus problemas como sendo de outras pessoas, através de apelidos, codinomes, como se encenassem para serem vistos.
Não estou fazendo uma política anti- internet, só acredito que como eu muitas pessoas necessitam se expressar, mas as ligações que mantemos hoje com o mundo real já não nos permite simplesmente falar.
O cotidiano requer práticas individuais que acabam nos distanciando de amigos, parentes, casa – vida social. Mas até que ponto contribuímos para esta vida individual?
Será que devemos rever nossos conceitos? Por que não?
Devemos sim falar sobre situações e coisas que nos angústiam ou nos confundem, mas será que a tela de um computador irá nos mostrar a saída? Não espere a resposta aja, construa amigos sólidos, que ao chorar ampararão suas lágrimas e que com certeza ao sorrir estarão contigo.