domingo, 14 de outubro de 2007

O Maxista

Acordou assustado com seu celular vibrando e desligou rapidamente, afinal era ela mais uma vez com suas mensagens românticas e sua persistência.Deitou novamente mas sabia que não conseguiria mais dormir, rolou de um lado e do outro e começou a pensar na sua existência.
Ele estava com vinte e pouco anos, com muitas dúvidas e poucas escolhas a fazer, vivia uma vida simples porém complexa.Tinha duas filhas e uma esposa agradavél que sempre o ajudava, mesmo assim não era o suficiente, embalava em um ritmo alucinante de amantes e relacionamentos amorosos “extra conjugais” parecia sempre estar feliz com seus casos - suas mulheres; no seu serviço era sempre bem visto, amigo descontraído e muito eficiente.
Porém deixava sempre todos os que o rodeavam com uma pulga atrás da orelha : será que realmente vivia feliz? seus casos não seriam uma maneira de se esconder dos problemas?
Realmente ele gostava de sua esposa, cuidava de suas filhas na sua maneira,demonstrava carinho e apego por elas.
No entanto, certa vez ficou sozinho, pois cansada de um marido aparentemente presente sua mulher o deixou partindo com suas filhas, e neste momento descobriu e pôs em prova seu amor por ela. Ficou derrotado assustado,mas ela voltou e isso fez com que sua cabeça pirasse num vai e vem de conceitos e reflexões sobre tudo o que fazia.
Mas era jovem demais para acreditar que suas atitudes estavam erradas, maxista achava normal manter vários relacionamentos, muitas vezes ficava dividido sem saber o que realmente estava sentindo e por quem estava sentindo e se preocupava com isso e nada mais.

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